"Era uma vez um cocô. Um cocozinho feio e fedido, jogado no pasto de uma fazenda. Coitado do cocô! Desde que aparecera no mundo, ele vivia tentando conversar com alguém, fazer amigos, mas quem passava por ali não queria saber dele:- Hunn! Que coisa fedida! Diziam as crianças.- Cuidado! Não encostem na sujeira! Avisavam os adultos. E o cocozinho, sozinho, passava o tempo cantando triste:Sou um pobre cocozinhoTão feiinho, fedidinhoEu não sirvo pra nada. Ninguém quer saber de mim...De vez em quando ele via uma criança e torcia para que ela chegasse perto dele, mas era sempre a mesma coisa:- Olha que porcaria repetiam todos. Não restava nada para o cocô fazer, a não ser cantar baixinho: Sou um pobre cocozinho Tão feinho, fedidinho Eu não sirvo pra nada. Ninguém quer saber de mim...
Assim o tempo foi passando e o cocozinho continuava lá no pasto sozinho. Um dia ele viu que um homem aproximar-se, já a imaginar o que ia acontecer, o cocozinho encolheu-se. “Mais um que vai gozar”, pensou.Mas...oh! Surpresa! O homem foi aproximando-se, foi abrindo um sorriso e seu rosto iluminou-se:- Mas que maravilha! Que belo cocô! Era exactamente disto que estava precisando!O cocô nem acreditava no que estava ouvindo. Maravilha, ele? Precisando? Aquele homem devia ser maluco!Pois aquele homem era um jardineiro. E usando uma pá, com todo cuidado, ele levou o cocozinho para um lindo jardim. Ali, acomodou-o na terra, ao pé de uma roseira. E depois de alguns dias, o cocozinho percebeu, feliz e orgulhoso, que, graças a sua força, a roseira tinha feito brotar uma magnífica rosa vermelha."
Não consegui achar o nome do autor... depois de ter feito de minha mão um personagem, e de criar sentimentos para objetos, penso nas possibilidades de relções, e sem julgar de mais alastro minhas percepções!!!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
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