sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tarde chuvosa em um boteco qualquer. Cervejas, cigarros e pensamentos

Investigação. Palavra importante no vocabulário do artista. A investigação move para o desconhecido, o novo pra mim, a arte. O novo pra mim pode ser material já conhecido para outros mas o corpo tem limitações momentâneas. Momentâneas porque se investiga-se passa a conhecer o desconhecido até que outra descoberta aconteça, assim o corpo vai se renovando e ampliando-se.

União. O outro sempre é diferente de você, possui outros pensamentos, verdades, e provoca questionamentos até então não questionáveis. Ou colabora com a compreensão de dúvidas já existentes. O contato pode ser demolidor; Algo necessário pois a renovação é necessária. A solidão na criação é algo doloroso, acredito hoje. A união gera ampliação.

Movimento. Percebo que posso mover tudo e que tudo me move, constrói forma no meu corpo. Este é um suporte para o invísivel e também o palpável que me cerca. Mover vontades, desejos, sentimentos, percepções, o espaço, as pessoas, objetos.

Liberdade. O que eu faço com isso? O que quero dizer, o que proponho, o que modifico? Aproveitar a liberdade e a autonomia com questões, indagações; Propor. Mover. Investigar.

Não fechar esse espaço aberto, esses encontros, essas crises. Desdobrar sempre!