quarta-feira, 20 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
DEBATE
Bem o pouco que achei nos dicionários me deixaram "cuturalmente" mais sábia (rs). Segue abaixo algumas definições:
Dicionário Michaellis
ca.fo.na
adj m+f (ital cafone) gír De mau gosto: Chapéu cafona. s m+f 1 Pessoa que se caracteriza pela falta de bom gosto ou pelo gosto estragado, principalmente no trajar e nas coisas da vida cotidiana. 2 Pessoa sem modos, acafajestada.
bre.ga
adj m+f pop Que tem gosto duvidoso ou de mau gosto; cafona. sf Reg (Nordeste) Zona do meretrício.
Bem vejo que a diferença é limiar dependendo da expressão, mas acho que essa discussão vai mais longe...Agora lanço a pergunta para todos: O QUE É BREGA, OU CAFONA PRA VOCÊ?!?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Trecho do livro ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, de Aldous Huxley, de 1941.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Questões pensativas (minhas) provocadas pelo IMP
Juntam pessoas que vêm de uma investigação, procura ou curiosidade.
Juntam pessoas que buscam conhecimento, crescimento e /ou uma simples troca.
Pessoas que são diferentes no jeito de se expressar, falar, pensar, comer, dormir e viver, mas que podem encontrar semelhanças entre si ou não!
E foi nessa questão da diferença que fiquei muito pensativa depois que fizemos o último exercício das duplas, principalmente na parte de falar para o outro o que te interessava nele e como ele se movimentava.
Bom, surgiram algumas perguntas, tais como:
- Será que na hora que anotei o que me interessava nos movimentos do meu colega eu não acabei anotando e descobrindo justamente o que eu tinha dito que me interessava pra ele? (entenderam? hauhauha)
- Depois de ter visto que as coisas que escrevi foram meio vagas demais, surgiu a dificuldade: como contar exatamente qual é o jeito que ele faz os movimentos que me interessam?
- E será que os movimentos interessantes que anotei são características dele ou são os próprios movimentos apresentados que fazem parte dos seu trabalhos? Ou ele apenas se deteve no que achou interessante a respeito do que eu falei e tentou expressar em um movimento nunca pensado?
Aí estão algumas indagações que, como já disse, me deixaram muito pensativa. Acho que isso realmente aconteceu porque senti dificuldade de concluir o exercício.
E por isso que toco no assunto da diferença, pois achei que o Lyncoln conseguiu descrever muito bem o meu jeito de me movimentar e já eu não!
Portanto decidi expor as perguntas que surgiram e falar que foi meio complicado escrever como é o jeito dos movimentos do Lyncoln que me interessavam.
Bom, pode ser que eu tenha viajado um pouco e pensado demais, mas peraí, acho que também sou diferente! hauhauaha
Meus interesses
Me interessa a família, o laço, os filhos, o romantismo, a breguice, a sem-vergonhice e a canastrice.
Me interessa o ser humano.
Me interessa o corpo em toda sua complexidade, o corpo em movimento, o corpo aberto para a vida, o corpo frágil e persistente, o corpo que sente, a permanência, a ausência, a paciência.
Me interessa viajar, deslocar, me perder, me achar.
Me interessa ensinar, questionar, passar a bola prá frente, a generosidade, a personalidade, a idade.
Me interessa a natureza, a beleza, a pureza, a incerteza, a clareza, a safadeza e a delicadeza.
Me interessa um mundo de coisas impossíveis de listar. Me interessa o brilho no olhar. E amar.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
links de julgando balaú
essa passagem do waking life é linda. holy moment, fino.
e este debaixo é o tal do oiticica, que muito tem me interessa a sua proposta de fazer baurus.
http://www.youtube.com/watch?v=vxEFy7GvFrs
bjso
nozes e tuzes
que mora aqui dolade casa, bonitinho, mas não conversa
invensão
sou enquanto processo
sabe a historia do gosto da panqueca quando tá na boca
é isso, e tambem não é.
bjs
terça-feira, 5 de maio de 2009
PROJETO: O CORPO EM CENA-INVADINDO CURITIBA
O percurso escolhido inicialmente para o projeto O Corpo em Cena Invadindo Curitiba era fruto de minha participação no Workshop Laboratório Corpo/Cidade. Ministrado pela arquiteta Paola Jacques Berenstein, foi realizado no Centro de Estudos do Movimento - Casa Hoffmann, em Curitiba, Paraná. O corpo, matéria fundamental das discussões contemporâneas, era tema central desta oficina. O debate girou em torno das relações entre corpo e cidade, das possibilidades de apreensão, através das experiências corporais, de questões sócio-políticas que envolviam arquitetura, urbanismo e arte.
As informações recebidas e as indagações suscitadas, tanto estimularam a realização deste projeto como apresentaram um labirinto cujos caminhos intricados me fizeram percorrer em círculos e entrar em becos sem saída. No entanto foi perdida que encontrei uma trilha que não havia notado anteriormente: sua relação com minha experiência pessoal que está inscrita em minha trajetória corporal. Revendo e analisando a intervenção realizada em 2006 chamada de Intervenção Cênica que frisa os Actantes (Sociedade de Consumo) e as Entidades Figurativas (opressor/oprimido, alienado e rebelde), decidi então retomar o processo e realizar novamente este evento no espaço público comercial de Curitiba. Este (re)surge num desabafo materializado em ações físicas e gestos - Intervenção Cênica: Ensaio Aberto Parte I. Os processos desenvolvidos nesta intervenção agora fazem parte de meu projeto de Iniciação Científica O corpo em Cena – Invadindo Curitiba pelo Programa de Iniciação Científica da FAP orientado pela professora Ana Fabrício.
Mais que um manifesto para as artistas envolvidas, desejo poder dividir este olhar no espaço cênico, ou melhor no espaço público desenvolvendo ações físicas que comuniquem e afetem o outro que vê. Mexer com o olhar do público e com a arquitetura circundante é pensar em presença e deslocamento, é intervir no cotidiano recriando situações nos quais as colaboradoras se arriscam. E este risco me faz acreditar que “o teatro tem função preponderante de promover a comunhão social, eliminando praticamente a distinção entre palco, platéia, atores e espectadores.” (LIMA,1999).
Como relacionar Teatro, que é a minha referência, com as possibilidades de intervenções urbanas indicadas por Paola Berenstein Jacques, a fim de experimentar o espaço público, construindo situações cênicas entre eu, a atriz e o outro, o público? Talvez, intuitivamente, os indícios desta pesquisa se manifestaram na intervenção realizada em 2006 pela disciplina de Improvisação, orientado pela professora Ana Fabrício. Fruto de um exercício de criação de roteiro através de improvisações de ações físicas o grupo formado por mim e mais cinco colegas desenvolveu uma partitura de movimentos a partir da palavra “rasgo” que estruturou um tipo de “cena”. No percurso da criação percebemos a necessidade de uma transformação artístico-espacial, que não deveria ficar restrita a sala de aula. Já que esta “cena” comunicava fora das fronteiras da Faculdade, em espaços de grande fluência de pessoas decidimos “apresentar” este processo no calçadão da Rua XV de Novembro, região centro-comercial de Curitiba, Paraná. Denominado de Intervenção Cênica seu foco era eliminar o limite arquitetônico, apropriar-se e deixar-se apropriar pelo espaço aproximando público e artista. Por indicação de Ana Fabrício, em abril de 2009 eu e o grupo retomamos este processo de pesquisa. Após encontros decidimos executar o evento Intervenção Cênica: Ensaio Aberto Parte I novamente no calçadão da Rua XV de Novembro, agora trazendo definições teatrais por Patrice Pavis1 para a estrutura elaborada.
Ao relacionar as experiências com as definições de Pavis, puderam ser identificadas algumas semelhanças, no entanto nem todos os termos se ajustam ao evento realizado no dia 04/04/2009 (Foto acima) no calçadão da Rua XV de Novembro. Os resultados foram analisados, sistematizados e reformulados num novo Roteiro de Ações, que será realizado em outro espaço público de Curitiba. As reflexões a partir destes eventos e suas relações com os elementos que constituem uma cena teatral servirão de base para o artigo finalizará o projeto O corpo em Cena: Invadindo Curitiba. O conteúdo, atual, deste artigo científico e mais os resultados visuais (vídeo e imagem) dos eventos realizados estão publicados em um blog www.intervencoescenicas.blogspot.com onde abro espaço para discussões e sugestões, esperando um retorno para prosseguir em minhas pesquisas.
AGUARDO TODOS LÁ PARA DIVIDIR E COLABORAR!
Abraços!!!
Aline (Negra) Silva
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Pai de Tânia Morreu
dentro de um caixão,
gostosa!
Seu corpo decompõe
sensualmente,
de um jeito que só célia sabe fazer.
Só Célia sabe fazer...
Roxa e podre
foi nesse momento que
percebi que ela chama demais
a minha atenção.
Só Célia sabe...